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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Principais Patologias Identificadas na Densitometria Óssea

Atuação da Densitometria Óssea (DO) no diagnóstico de Patologias


A densitometria óssea é um exame fundamental na Radiologia Médica, sendo amplamente utilizada para avaliar a densidade mineral óssea e diagnosticar doenças que afetam a estrutura óssea. Com tecnologia avançada baseada em raios X de dupla energia (DXA), esse exame permite a detecção precoce de patologias, possibilitando intervenções eficazes para prevenir complicações graves. A seguir, conheça as principais doenças diagnosticadas por meio da densitometria óssea.


1. Osteoporose

A osteoporose é a patologia mais frequentemente identificada na densitometria óssea. Caracteriza-se pela redução da densidade mineral óssea, tornando os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas. A doença é mais comum em mulheres pós-menopausa devido à diminuição dos níveis de estrogênio, mas também pode afetar homens e pessoas com fatores de risco como sedentarismo, tabagismo e histórico familiar. O exame avalia o índice T-Score, comparando a densidade óssea do paciente com a de um adulto jovem saudável.


2. Osteopenia

A osteopenia é um estágio intermediário entre a densidade óssea normal e a osteoporose. Embora não seja considerada uma doença propriamente dita, é um sinal de alerta para o risco aumentado de desenvolvimento da osteoporose. O diagnóstico precoce permite adotar medidas preventivas, como ajustes na dieta, suplementação de cálcio e vitamina D, além da prática de exercícios físicos para fortalecimento ósseo.


3. Osteomalácia e Raquitismo

Essas condições estão relacionadas à deficiência de vitamina D e cálcio, resultando na mineralização inadequada dos ossos. A osteomalácia ocorre em adultos, enquanto o raquitismo afeta crianças em fase de crescimento. A densitometria óssea pode auxiliar na identificação da diminuição da densidade óssea e na diferenciação dessas condições de outras patologias ósseas.


4. Doença de Paget

A doença de Paget é uma patologia crônica caracterizada pelo remodelamento ósseo anormal, levando ao enfraquecimento e deformidade dos ossos. A densitometria óssea pode auxiliar na avaliação da densidade óssea e na monitorização da progressão da doença, auxiliando na conduta terapêutica adequada.


5. Fraturas por Fragilidade

A densitometria óssea não apenas identifica a perda de massa óssea, mas também ajuda a prever o risco de fraturas osteoporóticas. Fraturas no quadril, coluna e punho são comuns em pacientes com osteoporose e podem levar a complicações graves, como perda de mobilidade e aumento da morbidade em idosos.


Conclusão


A densitometria óssea é uma ferramenta essencial na Radiologia Médica para o diagnóstico e monitoramento de diversas patologias ósseas. Seu papel na detecção precoce de doenças como osteoporose, osteopenia e osteomalácia permite que médicos e pacientes adotem medidas preventivas e terapêuticas para manter a saúde óssea e evitar complicações. Com os avanços tecnológicos e a crescente conscientização sobre a importância desse exame, a expectativa é que mais pessoas possam se beneficiar de um diagnóstico preciso e tratamento adequado.


terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Alguns tipos de fraturas

Os Principais Tipos de Fraturas 

As fraturas são lesões ósseas causadas por traumas, quedas ou condições médicas que fragilizam os ossos, como a osteoporose. Saber identificar os diferentes tipos de fraturas é essencial para um diagnóstico rápido e tratamento adequado. Neste post, explicamos os principais tipos de fraturas e como elas podem se manifestar.


1. Fratura Simples

A fratura simples, também chamada de fechada, ocorre quando o osso quebra sem perfurar a pele. É comum em quedas ou impactos moderados. Os sintomas incluem dor intensa, inchaço e dificuldade de movimentação, mas sem ferimentos visíveis na pele.


2. Fratura Exposta

Neste tipo de fratura, o osso quebrado perfura a pele, criando uma ferida aberta. Além da dor extrema, esse tipo de lesão aumenta o risco de infecção. O atendimento médico deve ser imediato, pois pode haver hemorragia e contaminação da área.


3. Fratura Cominutiva

Uma fratura cominutiva ocorre quando o osso se fragmenta em vários pedaços. Esse tipo de fratura é mais comum em acidentes graves, como colisões de trânsito, e geralmente requer cirurgia para estabilizar os fragmentos ósseos.


4. Fratura de Estresse

Causada por repetição de movimentos ou sobrecarga, a fratura de estresse é uma fissura que surge em ossos submetidos a esforço contínuo, como os dos pés e pernas. Atletas e corredores são os mais afetados. Os sintomas incluem dor que piora durante a atividade e melhora com o repouso.


5. Fratura em Galho Verde

Comum em crianças, a fratura em galho verde ocorre quando o osso dobra, mas não se quebra completamente, semelhante a um galho de árvore que se dobra sem partir. Isso acontece porque os ossos infantis são mais flexíveis.


6. Fratura Impactada

Neste tipo de fratura, os pedaços do osso quebrado se comprimem uns contra os outros. Isso pode ocorrer em quedas de grande impacto e frequentemente afeta os ossos longos, como o fêmur.


7. Fratura Transversal e Obliqua

Transversal: A linha de fratura é reta, perpendicular ao eixo do osso, geralmente causada por traumas diretos.

Oblíqua: A linha de fratura é diagonal em relação ao eixo do osso, comumente gerada por forças torcionais.


8. Fratura Patológica

Esse tipo de fratura ocorre devido à fragilidade óssea causada por doenças como osteoporose, tumores ou infecções. Nestes casos, os ossos podem quebrar com mínimos esforços ou até espontaneamente.


Conclusão


Compreender os tipos de fraturas ajuda na identificação e no tratamento correto, reduzindo complicações futuras. Seja em um trauma leve ou grave, a avaliação médica é essencial para garantir a recuperação do paciente e prevenir sequelas.