O descobridor dos Raios-X
Você já fez um Raios-X e se perguntou quem teve a brilhante ideia de criar essa tecnologia?
Conheça Wilhelm Conrad Röntgen, o físico alemão que mudou a medicina — e o mundo — com sua descoberta dos Raios-X.
Abaixo, listamos 7 curiosidades que vão te surpreender sobre esse gênio da ciência!
1. A descoberta foi um verdadeiro acaso
Em 1895, enquanto realizava experimentos com tubos de raios catódicos, Röntgen percebeu uma luminescência inesperada em uma tela coberta com platinocianeto de bário. Intrigado, ele cobriu o tubo com papelão preto, mas a tela continuava brilhando. Assim nasciam os "Raios-X", batizados provisoriamente com a letra X por serem... desconhecidos!
2. A primeira radiografia da história foi da mão de sua esposa
Poucos dias após a descoberta, Röntgen convenceu sua esposa, Bertha, a colocar a mão entre o tubo e uma chapa fotográfica. O resultado foi a primeira imagem de um esqueleto humano vivo da história — e também o primeiro anel de casamento visível por Raios-X!
3. Ele se recusou a patentear a descoberta
Röntgen acreditava que a descoberta deveria beneficiar toda a humanidade, e não gerar lucro pessoal. Por isso, jamais patenteou sua invenção. Graças a essa decisão, a tecnologia se espalhou rapidamente pelo mundo.
4. Ganhou o primeiro Prêmio Nobel de Física
Em 1901, Wilhelm Conrad Röntgen foi o primeiro laureado com o Prêmio Nobel de Física, em reconhecimento à sua descoberta dos Raios-X e sua importância para a ciência e a medicina.
5. Era considerado um homem reservado e modesto
Apesar da fama, Röntgen era conhecido por sua discrição. Evitava o estrelato e raramente concedia entrevistas. Seu foco era o laboratório — e não os holofotes.
6. Inicialmente, os raios-X eram usados como entretenimento
No início do século 20, antes que seus riscos fossem compreendidos, aparelhos de Raios-X eram exibidos em feiras e eventos sociais para mostrar o esqueleto das pessoas em tempo real — algo que hoje seria impensável sem proteção adequada.
7. Seu legado vive em cada sala de radiologia
Röntgen faleceu em 1923, mas seu impacto permanece em cada diagnóstico por imagem realizado até hoje. Em sua homenagem, a unidade de exposição à radiação foi batizada como “röntgen” (símbolo: R).