quinta-feira, 22 de maio de 2025

Espondilose e Espondilolistese

Entenda as Diferenças e a Importância do Diagnóstico por Raios-X

As dores na coluna vertebral estão entre as queixas mais comuns nos consultórios médicos, afetando pessoas de diferentes idades. Entre as causas frequentes dessas dores estão duas condições que, embora pareçam semelhantes, possuem características distintas: espondilose e espondilolistese. Entender essas alterações é fundamental para buscar o tratamento adequado e preservar a qualidade de vida.


O que é Espondilose?


A espondilose é uma degeneração progressiva dos discos e vértebras da coluna vertebral, normalmente associada ao envelhecimento. Também chamada de osteoartrose da coluna, ela pode afetar a região cervical, torácica ou lombar, sendo mais comum na parte inferior das costas (coluna lombar).


Entre os sintomas mais comuns estão:

✓ Dor crônica nas costas ou pescoço;

✓ Rigidez articular;

✓ Diminuição da mobilidade da coluna;


Em casos mais avançados, pode haver compressão de raízes nervosas, gerando dormência ou fraqueza nos membros.


E a Espondilolistese?


Já a espondilolistese é o deslizamento de uma vértebra sobre a outra, geralmente para frente. Essa condição pode ocorrer por defeitos congênitos, fraturas por estresse, desgaste degenerativo ou trauma direto. A vértebra afetada perde seu alinhamento natural, o que pode causar instabilidade e compressão nervosa.


Os sintomas podem incluir:

✓ Dor lombar que piora com a atividade;

✓ Irradiação da dor para as pernas;

✓ Sensação de formigamento ou queimação;

✓ Dificuldade para caminhar ou ficar em pé por muito tempo.


A Importância do Raios-X no Diagnóstico


O exame de Raios-X é uma ferramenta essencial no diagnóstico dessas duas condições. Por ser um método acessível, rápido e de baixo custo, o raio-X permite a visualização clara da estrutura óssea da coluna vertebral. Ele é fundamental para:


• Identificar sinais de desgaste nas articulações (espondilose);

• Detectar desalinhamentos vertebrais (espondilolistese);

• Avaliar o grau de comprometimento estrutural;

• Auxiliar no planejamento do tratamento, que pode variar de medidas conservadoras (fisioterapia e medicamentos) até intervenções cirúrgicas.


Em casos mais complexos, exames complementares como a ressonância magnética ou tomografia computadorizada podem ser indicados, mas o raio-X geralmente é o primeiro passo no caminho do diagnóstico correto.


Conclusão


A espondilose e a espondilolistese são condições distintas, mas que compartilham a dor na coluna como sintoma comum. O diagnóstico precoce, com o auxílio de exames de imagem como o Raios-X, é fundamental para evitar a progressão das lesões e promover um tratamento eficaz. Se você sente dores recorrentes na coluna, procure um profissional de saúde e converse sobre a possibilidade de realizar uma avaliação por imagem.